Paulo Felix concede entrevista à Revista Hydro

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Aqua Plastic cresce com oferta de termoplásticos industriaud para condução de fluidos

Indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas, alimentícias e de saneamento dependem de sistemas de tubulação com elevada resistência química e mecânica para o transporte de fluidos corrosivos em seus proces­sos, para reduzir os riscos de vaza­mentos, contaminações e falhas es­truturais. A Aqua Plastic, importadora e distribuidora de produtos com sede em São Paulo, fundada em 2019, está crescendo no Brasil e América Latina com a oferta de um portfólio especia­lizado em termoplásticos industriais, incluindo válvulas, tubos e conexões com até 400 milímetros, atuadores e acessórios.


Com um galpão de 5.500 metros quadrados e mais de 2200 peças dife­rentes em estoque (totalizando pouco mais de 1 milhão de itens) para pron­ta entrega, os produtos são fabricados em plásticos de engenharia, como PVC-U, CPVC, PEAD, PP-H e PVDF. “Os materiais garantem resistência quími­ca e térmica, durabilidade e segurança em sistemas de transporte de fluidos e gases, atendendo às normas técni­cas e padrões de qualidade exigidos pelo mercado”, diz Paulo Felix, diretor e fundador da Aqua Plastic.


Os termoplásticos suportam con­dições extremas, como temperaturas de 300°C e resistências químicas de 99,9% inclusive de ácido sulfúrico e clorídrico. “Muitos fornecedores de materiais plásticos são focados em in­fraestrutura predial, o que não é nosso caso. Não trabalhamos com PVC con­vencional. Só trabalhamos com PVC-U virgem, um material nobre, que nunca foi reciclado”, diz. Outro destaque é o
PP-H, um homopolímero, que além da resistência térmica, ainda oferece resistência química, podendo suportar ácidos em até 50% de concentração.


O catálogo de válvulas da Aqua Plastic inclui modelos como válvulas portinhola de PVC-U e CPVC, válvulas de diafragma de CPVC, adequadas para o manuseio de líquidos agressivos e corrosivos, suportando temperaturas de até 93°C, e válvulas gaveta em PE100.
Sem problemas de corrosão e oxi­dação, o material termoplástico pode ter uma vida útil média de 70 anos, muito mais que o metal. Por serem mais leves, são também mais fáceis de instalar. “Dois homens conseguem manobrar uma válvula de 30 quilos, enquanto uma válvula de aço pode chegar a 120 quilos”, diz o diretor.


A Aqua Plastic trabalha com diver­sos fabricantes internacionais, alguns com contrato de exclusividade para o Brasil e para a América Latina. Entre as novidades está a válvula de gaveta em polietileno, um produto patenteado da empresa Tega, da Turquia, presente em mais de 100 países. “Até hoje, só existiam válvulas de gaveta em metal.


O Brasil possui milhares delas ins­taladas no setor de saneamento, to­das metálicas, o que exige a conexão ao tubo de polietileno por meio de flanges, parafusos, porcas e arruelas — além de apresentar os problemas típicos de oxidação e corrosão. Já a válvula em PE100 permite a soldagem direta, um processo muito mais ágil e eficiente”, afirma.


A empresa oferece ainda uma linha de atuadores elétricos e pneumáticos, compatíveis com diversas válvulas, que permitem o controle remoto e preciso do fluxo de fluidos, e soluções de auto­mação com integração de componen­tes para otimizar processos industriais e garantir eficiência operacional.


“Graças à minha experiência inter­nacional, quando fui um dos sócios de uma multinacional na Europa, identifiquei que havia uma demanda reprimida no Brasil. Os clientes que­riam comprar produtos para aplica­ções industriais, mas não sabiam nem como, nem onde encontrar”, afirma.


Por isso, é comum ver muitos impro­visos nas instalações, gerando riscos de acidentes. “É muito perigoso lidar com ácidos e vapores. No caso de um acidente, pode haver perdas de vidas e a responsabilidade é enorme”, diz.
A empresa vende não apenas no Brasil, mas também para o Chile, Ar­gentina, Colômbia, México, Estados Unidos, Uruguai, Paraguai e Canadá.
Contar com uma distribuidora espe­cializada garante que os produtos sigam normas técnicas e atendam às exigên­cias específicas do sistema. “Um bom fornecedor entrega mais do que peças, oferece orientação técnica, agilidade no atendimento e um portfólio completo para diferentes aplicações”, afirma.


Segundo Felix, para facilitar os pro­jetos, a distribuidora adota sistema ANSI e DIN, sendo a única empresa nacional a dispor de ambos os sis­temas para pronta entrega. “Ofere­cemos suporte técnico completo, in­cluindo catálogos de produtos, fichas técnicas, instruções de montagem e tabelas de resistência térmica, para auxiliar os clientes na escolha e ma­nutenção dos produtos”, conclui.

Artigo original, leia na íntegra: https://issuu.com/aranda_editora/docs/revista_hydro_maio_junho_2025?fr=xKAE9_zMzMw

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